O uso de “Transições”

domingo, 28 de novembro de 2010.
Transições é um padrão de linguagem (com letras minúsculas mesmo!) que permite passar de uma descrição a outra e, no fim, aplicar a sugestão que você quiser, como, no caso da sedução, sentimentos e emoções ligadas a atração, amor, paixão, sensualidade e sexo. As palavras-chave para se fazer transições são: e, enquanto, quando, porque, entre outras, ou seja, aquelas palavras que indiquem conexão de uma coisa com outra. A fórmula dessa técnica pode ser: “enquanto x, y”.

Exemplo: “Você pode sentir a textura de seus cabelos e, enquanto desliza seu dedo, pode perceber que sorriu e parou. Pode, inclusive, sentir seu cotovelo com sua mão e sentir a subida e a decida de seu próprio peito enquanto respira. E talvez ainda não saiba, mas está quase ficando consciente da temperatura de seu pé direito”.

Obs.: Vocês podem fazer descrições do que quiserem, em termos sensoriais. Nada de ficar centrados nestes scripts, pois os exemplos dados aqui podem fazer parte de sua experiência sensorial ou da garota, mas com certeza não fazem parte da sua ou da experiência sensorial dela. Só vocês saberão quais fazem parte, quanto estiverem tento contato visual um com o outro, “ao vivo e a cores”.

O bom em usar transições é que lhe dá credito quando você colocar a sugestão que pretende fazer, e a mente inconsciente dela começará a aceitar numa boa. O uso de transições abrem passagem para você utilizar um padrão de linguagem chamado “Truísmo” (ou “Yes-set”, como os americanos o chamam...). Truísmo se consiste em você fazer afirmações verdadeiras sobre a experiência (sensorial - como nos exercícios que fizemos -, etc.) da pessoa e, então, incutir dentro das descrições uma sugestão camuflada do que quer que a pessoa sinta.

Exemplo: “Enquanto você está sentado nessa cadeira, você pode sentir o calor de sua mão em seu braço ..., e pode sentir a tábua da mesa em seu joelho ... Se você escutar, pode inclusive ouvir seu próprio coração batendo e ... começar a sentir uma sensação maravilhosa tomando conta de todo o seu corpo”.

No final das descrições, você pode sugerir os sentimentos que quer que ela sinta: sentimentos e emoções ligadas a atração, amor, paixão, sensualidade e sexo. Segundo Bauer, você pode começar descrevendo os dados da perceção, depois passar a descrever sensações e sentimentos e, por fim, emoções. Estas emoções podem ser a que você escolher! Bandler, com toda a esperteza do mundo, ao explicar este fenômeno lingüístico, afirma que o propósito de fazer transições e usar truísmos não é de enganar, MAS DE FAZER TRANSIÇÕES E USAR TRUÍSMOS! Talvez, isso signifique que o propósito seja enganar, rsrsrs.

A lógica é que quando se acompanha tais tipos de transições, vocês “seguem o fluxo”, de modo que simplesmente embarcam na descrição seguinte. Não se trata, segundo Bandler e Grinder, de terem sido convensidos. Vocês nem sequer pensaram se era verdadeira ou falsa a sugestão do final. Apenas “seguiram o fluxo”. Isso acontece com freqüência, mesmo fora do contexto da hipnose. Chamasse “viciamento mental”. Por exemplo: se você tem uma amiga que a vida toda você só lhe falou verdades, quando, muito depois, você pronunciar uma mentira, a garota ficará coagida a acreditar. Por que? Porque a mente das pessoas se viciam em costumes e padrões, e se você vicia-la, poderá mandar-lhe as sugestões que quiser!

Façam a seguinte experiência:
Calculem no pensamento:

1 – 1 = ?
4 - 1 = ?
8 – 7 = ?
15 – 12 = ?

Feito isso, escolha um número entre 12 e 5; qualquer número, o primeiro que lhe vier a cabeça.
Pegou o 7, não foi? rsrsrsrs. Se não foi, passou perto, talvez o 6 ou 8. Acontece errar nesta experiência. Mas comigo, deu certo na primeira, e com diversas pessoas com que testei no dia em que tive acesso a esta experiência em um livro de matemática, e posteriormente. Agora, ganha um e-book de mais de 250págs. de PNL quem souber me dizer o por que desse fenômeno. Fácil, não? O autor do livro afirmou que o fenômeno tinha a ver com a matemática em si. Eu não acreditei, pois o mesmo fenômeno acontece com coisas não-matemáticas...

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