Como saber se ela piscou para você ou se sofria com um cisco no olho? Há muitos sinais involuntários transmitidos pelo corpinho desejado que você pode decifrar. A psicobiologia, disciplina que estuda a linguagem não-verbal, traduziu vários destes sinais. Conheça as pistas deixadas pela sereia que podem ajudar você a fisgá-la:
VOCÊ TEM ALTAS CHANCES
Digamos que você acabou de entabular um bate-papo com aquela garota que um amigo lhe fez o favor de apresentar no meio da festa. Ela mantém o olhar intenso, firme e direto enquanto você fala? Ótimo. Esse é um sinal clássico de interesse. Se, além disso, ela ainda inclinar o corpo para frente, melhor ainda! E se, para responder, ela aproximar a boca do seu ouvido, põe melhor nisso!!! Tudo indica que a moça está envolvida pela conversa.
Movimentos espelhados, como cruzar as pernas exatamente como você cruzou as suas, ou dar um gole no drinque ao mesmo tempo que você, indicam que uma ligação harmoniosa foi estabelecida. Tem mais: ao dar um sorriso simétrico que mostre os dentes de cima e de baixo, ao levantar os ombros de vez em quando e ao mostrar a palma das mãos estendidas, o corpo dela está falando que você não só é um sujeito simpático, mas muito bem-vindo.
Agora, se ela usar a desculpa do calor para mexer no próprio cabelo e - hum, isto está ficando interessante... - deixar o próprio pescoço bem à mostra, pode estar certo de que existe clima de sexo no ar e que ela confia em você. Outro sinal de desejo de contato virá se, durante a conversa, ela tocar uma parte do seu corpo que não seja o seu braço.
Já manchas vermelhas no pescoço dela, no colo e aquelas orelhas pegando fogo são uma tremenda bandeira de que você mexeu mesmo com a garota. Tudo graças à agitação promovida pela adrenalina acionada dentro daquele delicado corpinho. Para ter certeza de que a noite promete, só falta a sua paquera esbarrar o corpo no seu para alcançar um salgadinho... quando você sabe que a festa nem está assim tão cheia de gente.
VOCÊ AINDA TEM CHANCES:
A festa está boa, o som é ótimo, mas você está em dúvida se chama a garota para dançar? Claro! Seu desconfiômetro, que não deve ser dos piores, provavelmente detectou alguma mensagem de que ela ainda não está na sua. Caso você não saiba de onde tirou essa sensação, é só observar melhor a postura dela.
Pode ser apenas uma questão de timidez se a moça deixa a cabeça baixa e inclinada para um lado, gesto que até as crianças exibem quando se sentem envergonhadas. Ela mantém o queixo apoiado na mão? Pode apostar: está apenas sendo paciente. Ah, não é o queixo, mas a bochecha apoiada na mão? Sinal de que ainda precisa conhecê-lo melhor. Na certa, é por isso também que ela fica com os pés voltados para dentro, pouco à vontade.
Aí, você continua falando, mas ela esconde a boca atrás dos dedos porque está em dúvida se diz o que realmente pensa. Então, focalize a região do peito da sua paquera, mas pegue leve: em vez de sondar os seios dela, lembre-se de que um tórax expandido esconde uma vontade de se impor, enquanto um tórax encolhido tem uma dona tímida, que se sente dominada pela situação.
Mas, se ela cruzar as pernas apontando o joelho à sua frente, quer apenas que você pare de se pavonear e fique quieto diante dela. Fique frio, nem tudo está perdido. Aquele leve toque no seu braço, mesmo que pareça o jeito dela de conversar com todo mundo, é uma pista de que você não é de se jogar fora, não...
VOCÊ NÃO TEM CHANCES
Ao sair da festa, desafortunadamente desacompanhado e sem um mísero papelzinho com um número de telefone no bolso, você se pega perguntando por que raios a paquera não deu certo. Basta fazer uma reconstituição das cenas para descobrir que, no fundo, a moça não estava nem um pouco a fim de você.
Vejamos: para começar, ela ficou um tempão com a bolsa no colo, sinal de que não se sentia à vontade ali. Manteve os braços cruzados, coisa típica de quem quer se proteger, abrindo exceção apenas para tamborilar na mesa, impaciente. Quando não estava fumando, com a mão no alto e para trás, como se fosse arremessar uma torta na sua cara, manteve os punhos cerrados, em evidente sinal de tensão, medo ou - vai saber? - dia de pico da TPM.
É, meu chapa, nada daria certo mesmo. Ela até se esforçou, talvez nem tenha percebido que rejeitava você, mas foi o corpo dela que avisou: aquele sorriso que pende para um lado nunca é um verdadeiro sinal de alegria. E quando ela ficava em pé, lembra- se? Corpo inclinado para trás, mantendo distância, desconfiado... Sentada, era pior ainda: ou ela se punha a balançar nervosamente o pé da perna cruzada, prestes a lhe dar um chute, ou já estava sentada na beira da cadeira, com a ponta dos pés no chão, louca para fugir na primeira oportunidade. Que noite, heim?
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