Comando embutido

domingo, 28 de novembro de 2010.
Este é o último exercício de sua “indução hipnótica para fins de sedução” no estilo de Ross Jeffries e da PNL. O comando embutido, tal como a voz cadenciada, é uma característica não verbal dos Padrões de Linguagem. Existem várias formas de se fazer, mas irei me limitar a duas em especial. Na primeira, ao realizar a indução usando transições e truísmos, use comando verbais como “sinta isso se formando”, “focalize nesses sentimentos”, etc. Faça isso quando já estiverem em transe. É uma técnica opcional, dependendo de sua vontade e intenções.

A segunda, são os padrões “faça isso ... agora ... comigo”. Penso ser esta última uma técnica de comando indireto, pois frequentemente nos scripts você vai ver “este é o modo de fazer isso ... agora ... comigo, é diferente, pois...”. Assim, o “agora” e “comigo” ganham o caráter do padrão de linguagem ambígua chamada “ambigüidade de pontuação”. Neste tipo de ambigüidade, uma parte de uma frase é camuflada como uma outra frase, que viria a seguir. Veja este exemplo comum: “Gostaria tanto de dirigir um carro aquela menina que eu conheci ontem é muito jeitosa, sabe...”. Estas são as facetas da ambigüidade de pontuação, mas, como Jeffries sabia, você não precisa saber disto tudo. Mas se quiser saber mais, consulte o livro Atravessando Passagens em Psicoterapias.

O que você precisa saber é que frases como “Fazer isso agora comigo” são comandos, embutidos na sentença, no final das descrições, que servem para “linkar” sentimentos em você. Você pode ser ainda mais indireto, e disfarçar: “É muito bom sentir isso ... agora ... comigo .... acontece assim, sabe ... ”. O inconsciente dela irá perceber, ainda mais se você marcar estas palavras com alguma característica não-verbal, como alteração de tonalidade verbal, gestos, etc. Você poderá fazer uma determinada expressão, talvez um toque, etc. no momento em que você proferir a sentença ou palavra de comando. Isso se chama “Assinalação de Análogos” e é um tipo de Ancoragem.

É fácil fazer isso, até meu irmão de 7 anos sabe fazer, fora da hipnose. Quando ele quer enfatizar uma palavra, ele a marca usando uma tonalidade diferente ao pronunciá-la, outras vezes mudando o ritmo de sua fala, outras fazendo mímica e gestos, etc. Tudo isso faz parte de nossa comunicação não-verbal e se constitui uma forma poderosa e natural de se comunicar com o inconsciente de uma pessoa.

Para aqueles que quiserem mais informações e se expandirem nessa técnica, consultem o livro Atravessando Passagens em Psicoterapias, que engloba praticamente tudo em matéria de Hipnose Ericksoniana. Vocês ficarão de bocas abertas após lerem este livro! Suas vidas nunca mais serão as mesmas, rs.

Em se tratando de sedução, e seguindo os critérios deduzidos dos exemplos dados por Jeffries e outros, os exercícios apresentados neste texto constituem o essencial para a aprendizagem dos Padrões de Linguagem. Após treinar estes exercícios, vocês nunca mais precisarão decorar scripts. Nunca mais! Vocês já se tornaram “Scriptsmakers” naturais. Mas não precisam jogar fora seus scripts compilados. Eles ainda são exemplos úteis, nada mais que isso.

Os exercícios ensinados neste texto são de natureza tão simples, tão fáceis de serem praticados e que auxiliam a aprendizagem dos Padrões de Linguagem de forma tão descomplicada que um amigo, após ler o manuscrito (pois ainda não chegou o meu pc), disse estar envergonhado por ter dito que os Padrões de Linguagem eram difíceis e complicados. “Sei agora que apenas estava ‘papagaiando’ o que os outros caras que não souberam ter uma aprendizagem legal com eles diziam... É, cara, os Padrões é a coisa mais forte e ainda uma das técnicas mais fácil de ser aprendida em sedução. Seguindo esses exercícios, não tem como errar!”.

Para concluir, gostaria de dizer que o que foi posto aqui não chega nem a ser a ponta do iceberg do tão fantástico e ainda desconhecido mundo da Hipnose Ericksoniana, muito menos chega a pesar uma grama do magnífico conteúdo do livro Atravessando Passagens em Psicoterapias (desculpem a propaganda, não estou ganhando nada, mas é que o livro é 1000 vezes + q bom mesmo!). Aqui foi apenas apontado um único tipo de indução hipnótica. No livro, apresentam-se vários outros tipos, inclusive a “hipnose pelo aperto de mão” (interrupção de padrão), onde você hipnotiza a pessoa apenas apertando-lhe a mão num cumprimento. Por enquanto, em matéria de sedução, o que foi exposto aqui basta, principalmente porque tratou de explicar os “mistérios” que giravam em torno dos scripts. Mesmo assim, meu conselho é que se aprofundem.

Incorporem o que vocês leram ao que vocês ao que vocês já sabem dos scripts. Existem coisas que contem nos scrpts e não foram explicados aqui, mas será fácil agora entender-las. Destrinchem os scripts, porque agora vocês poderão lê-los com “outros olhos”...

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