domingo, 28 de novembro de 2010.
Linguagem corporal: onde os movimentos falam mais que as palavras.

Você sabia que:

  • Mão no queixo representa aceitação ?
  • Cabeça pendida para o lado representa atenção e aprovação ?
  • Corpo pendido para frente quando a pessoa esta sentada representa interesse na conversa ?
  • Gestos com as mãos enfatizam o ponto de vista ?
  • Morder a caneta demonstra insegurança ?
  • Testa franzida representa dúvida ?
  • Perna cruzadas representa defesa ?
  •  Olhar para o chão significa submissão ?
  • Cabeça levantada como quem olha o horizonte significa domínio ?
  • Roer unhas significa insegurança ?

No artigo anterior intitulado Fale, Ouça e Aja, escrevemos sobre a importância da fala, da audição e da ação. Nesta semana vamos nos aprofundar um pouco mais sobre  comunicação.
             As palavras representam 7% na nossa comunicação. O tom de voz por sua vez representa 38% e a linguagem corporal 55%.
             Estes três meios de comunicação formam o “Circulo da Comunicação”.
 
            Dá para perceber claramente que nos comunicamos muito mais com o nosso corpo  do que com o tom da nossa voz ou a palavra. Isso nos leva a crer que “o corpo fala por nós”.
            Resta saber: Como tirar o melhor proveito do Círculo da Comunicação ?
            Utilizar a empatia, isto é, colocar-se no lugar do outro, é a chave que abre e facilita a comunicação pois é a base da confiança.
            Quando há empatia entre duas pessoas, a comunicação flui naturalmente, as palavras, os gestos e o tom de voz estão em perfeita harmonia, assemelhando-se a uma dança bem sincronizada (um parceiro reagindo aos movimentos do outro como num espelho).
            Você já percebeu que quando se está envolvido numa conversa interessante e agradável a tendência é de um adotar a mesma postura (pernas cruzadas, mão no queixo, gestos com as mãos etc), o mesmo tom de voz e até as mesmas palavras do outro ?
            Esta é uma empatia natural e normalmente não se percebe que “um entrou no universo do outro”.
            A empatia se torna desafiante quando a conversa não é agradável, ou o momento é de crise e a boa comunicação mais do que nunca é essencial.
            Não precisamos necessariamente gostar da outra pessoa  para criar empatia, ou melhor, exatamente quando temos dificuldade de relacionamento é que devemos construir esta “ponte” chamada empatia.
            Ao atravessamos esta ponte, reagindo aos movimentos do outro como se estivéssemos na frente de um espelho, isto é, observando, percebendo e imitando de maneira delicada e sutil seus gestos, o tom da sua voz e até usando palavras semelhantes, além de estarmos compreendendo melhor o outro, estaremos transmitindo a ele confiança para que também nos ouça e nos compreenda.
             Observando a linguagem corporal, poderemos perceber nas pessoas que nos rodeiam sejam elas: colaboradores, amigos, familiares, clientes e outros,  suas satisfações e necessidades.      
Eu gostaria de terminar este artigo com uma estória engraçada porém verdadeira.
            Há muito tempo atrás, li uma frase  que acabou ficando arquivada na minha memória. Ela dizia :
            “Pra  entender as atitudes e necessidades de um gato, é preciso ser gato também”.
            Outro dia, para resolver um problema sério que acontecia no canil de minha casa, foi preciso que eu me sentisse,não como um gato, mas como um cachorro.
               Trovão, o meu pastor alemão de 1ano e 8 meses, vivia fazendo xixi no alambrado do canil. Conseqüentemente,  espirrava para fora e o cheiro era insuportável.
            Eu não entendia o porque desta atitude já que o canil era grande e confortável. Foi quando a bendita frase, citada no começo da estória, veio a mim como uma luz.
            Resolvi me imaginar no lugar do cachorro e achei muito difícil fazer o xixi  dentro do canil sem ter lugar para mirar. Foi aí que descobri que no canil faltava um poste. Decidi fazer um teste e instalei bem no meio do canil um poste bem convidativo. Depois desinfetei o alambrado e o resultado, para meu espanto, foi melhor que o esperado. O Trovão batizou o poste imediatamente.
            Nesta brincadeira, eu simplesmente entrei  em empatia com o animal, percebi a sua necessidade, procurei solucioná-la e saímos vitoriosos com isso.   
           


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