Este exercício se consiste em vocês realizarem as descrições do exercício anterior, falando de maneira pausada, sensual, lenta, etc. Bandler sugere que se fale na velocidade da respiração da pessoa que esteja sendo hipnotizada. Outros recomendam falarem de 1 a 3 palavras por segundo, que equivale ao ritmo da batida cardíaca do ser humano.
A lógica é que “não importa muito o que você diz, mas sim o modo como o diz”. A fala pausada e melódica amplifica o impacto de suas palavras. Se você não acredita no poder de se acompanhar a respiração ou os batimentos cardíacos das pessoas, vá a uma igreja e repare que as batidas das musicas possuem estas velocidades e notem que são elas as que mais deixam as pessoas concentradas e entorpecidas. (agora vocês sabem por que aparecem “...” depois de um conjunto de palavras, nos scripts...).
Exemplo: “Você pode ter a consciência ... da temperatura .... de sua mão, ... dos sons desta sala ... do movimento de seu corpo ... enquanto respira ... e ouvir o som da minha voz”.
Dessa forma, com tais manobras de descrição e tonalidade verbal, você altera a consciência das pessoas. A regra é que, ao fazerem descrições sensoriais, pulem de sentido a sentido, podendo começar pelo visual, depois indo para o auditivo e terminando no cinestésico (tato/sensação). Veja o que mais é capaz de aprofundar um transe. No meu caso, como eu sou uma pessoa Visual, se você me fizer descrições sonoras, eu entro mais fundo. Por isso, quando quero entrar em transe, fecho os olhos e tendo me concentrar nos sons ao meu redor... e o tempo voa como um pássaro.
Comentários:
Postar um comentário